Por Luciana Genro
Há um ano, eu recebia a confiança de 73.865 eleitores para voltar a ter um mandato de deputada estadual na Assembleia Legislativa. Em pouco mais de sete meses de mandato, já provamos que a luta segue dura: são dias de enfrentamento a cortes na educação, saúde e moradia, às propostas de desvalorização dos servidores públicos e de venda do patrimônio público e na defesa dos direitos dos servidores públicos, das mulheres e dos LGBTs.
Neste período, apresentamos diferentes medidas e projetos de lei para aumentar as receitas do Estado; aprovamos o relatório da Comissão Especial para Análise da Violência Contra a População LGBT com 37 propostas; propusemos um projeto de plebiscito para ouvir a população sobre a Mina Guaíba.
Promovemos diferentes audiências públicas para tratar da demissão de trabalhadores da educação em licença-saúde, das obras atrasadas em escolas, da Ponte do Costa, em Piratini, da transparência na farmácia do Estado, da rede de acolhimento de mulheres no RS, da situação das ocupações da Região Metropolitana, entre outros temas. Reunimos com vários secretários de Estado em busca dos direitos dos servidores e do povo, como dos profissionais da saúde. Conquistamos, por meio da Comissão da Educação, a prorrogação dos contratos dos educadores e o compromisso do governo em realizar concurso.
Também apresentamos mais de 35 projetos de lei. Um deles, o PL 21/2019, que proíbe os fogos de artifício com ruído, está próximo de ser encaminhado à votação em plenário. Neste mês de outubro ainda vamos realizar uma audiência pública sobre suicídio de profissionais da segurança pública e homenagear os povos de matriz africana com um grande expediente.
Nossa posição continuará sendo a de enfrentamento pelos direitos dos servidores, da educação pública de qualidade, do serviço público e em defesa das garantias e das liberdades democráticas.