Foto: Google Street View
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| Educação

O mandato da deputada Luciana Genro (PSOL) tem acompanhado a situação de diversas escolas gaúchas que não têm condições estruturais e físicas para receber os estudantes. Recentemente, um estudo feito pela Rede de Pesquisa Solidária – que reúne mais de 100 pesquisadores de diversas universidades – colocou o Rio Grande do Sul como um dos estados piores preparados para o retorno às aulas presenciais.

O caso da Escola Estadual Básica Professora Erica Marques, localizada no município de Terra de Areia, ilustra bem o despreparo. A instituição está com obras atrasadas que a deixam sem condições de atender os alunos no local, funcionando apenas com plantões no prédio de uma associação alugado pelo estado. Para a escola, simplesmente não há espaço físico para receber os estudantes. Em ofício enviado pelo nosso mandato, o governo informa que as empresas contratadas não cumpriram com as obras, e que por isso, iniciará nova licitação. Entretanto, a escola já aguarda desde 2018. Centenas de alunos já estão buscando escolas inclusive em outras cidades.

Já o Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos, conhecido como Polivalente, em Montenegro, está sem luz após repetidos furtos de fios elétricos, também sem ter como receber estudantes na escola. A Secretaria de Educação respondeu ao mandato que está sendo estabelecido contrato para realizar as obras, após um ano do primeiro furto que ocasionou a falta de eletricidade. A Escola Estadual Vila Becker, em Novo Hamburgo, também ficou seis meses sem luz após o roubo de fios elétricos, e as obras foram prometidas após protesto da comunidade.

Ao mesmo tempo, a Escola Estadual Carlos Chagas, em Viamão, que está em pleno funcionamento, corre o risco de ser fechada. A comunidade escolar relata que a 28° CRE solicitou a desocupação da instituição e avisou as famílias que em agosto a mesma seria fechada para ceder o espaço a uma escola municipal, de educação infantil.

O mandato da deputada Luciana Genro vem cobrando a Secretaria de Educação, através de envio de ofícios, diálogos e pela Comissão de Educação, inclusive em audiência pública, sobre esses casos. Para que haja retorno seguro às salas de aula, é preciso que haja investimento e respeito às comunidades escolares!