Fachada da escola Dr. Paulo Ribeiro Campos, o Polivalente, em Montenegro.
Fachada da escola Dr. Paulo Ribeiro Campos, o Polivalente, em Montenegro.

| Educação

Em janeiro, a deputada Luciana Genro (PSOL) cobrou, em documento enviado à Secretaria de Segurança, que o governo do Estado tomasse medidas de segurança diante dos roubos recorrentes de fios elétricos do Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos, conhecido como Polivalente, em Montenegro. Agora, seis meses depois, a parlamentar voltou a ser procurada por professores da escola que relatam que o local segue sem luz, com as reformas elétricas necessárias pendentes desde que ocorreram os roubos.

A professora Adriana Santos entrou em contato com a deputada para denunciar o descaso sofrido pela comunidade escolar. “Mandei mensagem porque estou angustiada. Nos sentimos impotentes”, lamentou a professora. O diretor da escola, Luís Carlos Borba Hummes, relatou que o primeiro roubo de fios elétricos aconteceu ainda em agosto de 2020, e nenhuma das vezes houve conserto.

“O ex-secretário Faisal Karam solicitou que eu enviasse três orçamentos. Providenciei e enviei. Logo em seguida, ele saiu do cargo. Com o ingresso da nova secretária da Educação do Estado, enviei mais dois ofícios relatando a situação da escola, mas não obtive nenhum retorno”, afirma o diretor. Adriana conta que foi possível, de forma improvisada, manter o alarme funcionando e achar alguns fios para manter o setor administrativo com pouca luz. As salas de aula, corredores e banheiros, porém, seguem sem luz. O prédio da escola, portanto, está inutilizável.

O gabinete da deputada Luciana Genro então fez contato com o Departamento de Obras Escolares da Secretaria da Educação sobre o assunto, que informou que o processo já está em avaliação pelo Jurídico, para que seja aprovada a minuta de contrato. Segundo o departamento, já foi escolhido o projeto e definidos o orçamento e a empresa que irá realizar as obras. “Não é possível que uma escola fique seis meses com falta de luz. É positiva a notícia dada pela Seduc de que a empresa já foi escolhida, então estaremos atentos para que as obras sejam iniciadas o mais rápido possível. A comunidade escolar já esperou tempo demais”, colocou Luciana Genro.