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| Debates
Luciana Genro participou de painel da Federasul | Foto: Samir Oliveira/PSOL

Luciana Genro participou de painel da Federasul | Foto: Samir Oliveira/PSOL

A Federasul e a Associação Comercial de Porto Alegre realizaram nesta quarta-feira (31/08) um painel com os candidatos à prefeitura da cidade. Luciana Genro, que representa a coligação “É a vez da mudança” (PSOL, PPL, PCB), falou sobre suas propostas e respondeu aos questionamentos das entidades.

Primeira a falar, Luciana começou seu pronunciamento lamentando a posse de Michel Temer na presidência da República. “Hoje é um dia triste para a democracia, estamos vendo se consumar a posse de um presidente que não teve votos. Por isso defendi e defendo eleições gerais”, disse.

A candidata defendeu um governo com participação da sociedade civil, sem loteamento partidário de secretarias e cargos de chefia, com o corte de 70% dos CCs. Ela também criticou as terceirizações e a falta de controle sobre as empresas que prestam serviços. “Queremos um governo amparado na inteligência da cidade, não nos partidos. Vimos que a lógica das terceirizações sem controle resulta em corrupção, como houve no DEP, na FASC e na Secretaria do Esporte. Vamos incrementar os quadros técnicos para fiscalizar as empresas e prestar um serviço melhor ao cidadão”, pontuou.

Ao ser questionada sobre a situação da saúde no município, Luciana defendeu a ampliação das equipes de Saúde da Família e propôs um convênio da prefeitura com o TelessaúdeRS, um serviço vinculado à UFRGS, que possibilita o contato entre médicos e especialistas por telefone para prestar um melhor atendimento e agilizar os encaminhamentos a especialistas.

Uma das principais demandas da Federasul e da Associação Comercial é a construção de um Centro de Convenções em Porto Alegre. Luciana Genro criticou o baixo investimento em turismo na cidade, “apenas R$ 300 mil no primeiro semestre deste ano”. “Existe dinheiro, mas ele está se perdendo no meio do caminho por má gestão e corrupção”, concluiu.

Sobre o Centro de Convenções, Luciana considera a possibilidade de realizar uma parceria público-privada (PPP) para sua construção, desde que seja amplamente debatida com a população. “Queremos discutir este tema com a cidade”, assegurou.