A segunda foto é da minha formatura no Colégio Maria Imaculada, escola onde fiz minha primeira incursão na política, publicando um jornalzinho chamado Manifesto Estudantil. Lá conheci o Chico, um professor de história que me apresentou um personagem central na minha formação política: Leon Trotsky.
A terceira foto é de uma assembléia do CPERS. Naqueles tempos de governo Britto, todos os deputados ligados aos partidos de esquerda iam nas Assembleias. Depois, quando o Olívio ganhou a eleição, na greve acabei sendo punida pela bancada por ter votado contra o governo e a favor do CPERS.
Bom, é muita história antiga!
Queria finalizar agradecendo o carinho de todos e destacando um trecho do texto que o Roberto Robaina escreveu para mim, do qual fiquei particularmente orgulhosa.
“Quando para muitos de sentido comum Luciana poderia ter se acomodado com cargos e privilégios do poder, depois da vitória do PT nas eleições presidenciais de 2002, Luciana seguiu seu caminho. Não abandonou suas convicções e as bandeiras. Rompeu com o PT e fundou o PSOL. Os riscos da empreitada eram razoáveis. Sua “carreira” política estava garantida no PT. Mas Luciana não é de colocar as coisas nestes termos. Não é política de carreira. Conto nos dedos os líderes políticos, as figuras públicas tão desprovidas de carreirismo e da ideia do prestígio pessoal quanto Luciana. Nisso em especial creio que ela é um exemplo. Humilde sem ser submissa, coletiva sem perder a individualidade. Firme sem perder a ternura. “