Sintesa já voltou a entrar nas escolas para dialogar com a categoria.
Sintesa já voltou a entrar nas escolas para dialogar com a categoria.

| Educação

O Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Sapucaia do Sul (Sintesa) já pode voltar a dialogar com os professores e funcionários dentro das escolas da cidade. Desde o início do ano, a Prefeitura de Sapucaia havia instruído as direções das escolas municipais a não permitirem a entrada dos sindicalistas, a qual é assegurada por lei e é um direito dos trabalhadores.

A deputada Luciana Genro (PSOL) vem acompanhando esta luta, após receber a denúncia por parte da vice-presidente do Sintesa, Kátia Bortolini. A parlamentar levou o assunto à Comissão de Educação, onde a presidente do sindicato, Miriam Mattos, denunciou a proibição da Prefeitura.

“A presença no chão da escola é fundamental para que o sindicato possa acompanhar as reivindicações e os problemas enfrentados pelos trabalhadores. A Prefeitura não tem o direito de estabelecer restrições à atividade sindical,” colocou a deputada. A Comissão acionou a prefeitura no sentindo de exigir o fim do cerceamento ao sindicato.

Luciana Genro levou o assunto à Comissão de Educação, com a presença da presidente do Sintesa, Miriam Mattos.

Após diversos protestos e reuniões sobre o assunto, o Sintesa conseguiu o direito de voltar a dialogar com a categoria dentro das instituições. Kátia aponta que esse direito está garantido por lei. “Começamos a negociar administrativamente para não precisar colocar na Justiça. Na lei orgânica do município consta o direito, então ganharíamos via judicial. Mas queríamos tentar administrativamente. Houve mobilizações, procuramos a deputada, ela colocou a questão na Comissão de Educação da AL, a deputada Fernanda Melchionna esteve aqui e entregou pedido de explicação para o prefeito”, relatou.

Durante o período em que não era permitida a entrada, o sindicato precisou dialogar com a os professores na calçada, do lado de fora das escolas. Agora, durante os intervalos de almoço o sindicato vem conseguindo entrar nas escolas para dialogar com a categoria, tendo assegurado seu direito de acompanhar as questões trazidas pelos trabalhadores.