Deputada esteve em protesto organizado pelo SINDSEPE e o Sindicaixa em frente ao Palácio Piratini. | Foto: Victoria Farias
Deputada esteve em protesto organizado pelo SINDSEPE e o Sindicaixa em frente ao Palácio Piratini. | Foto: Victoria Farias

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Na tarde desta quarta-feira (06/10) a deputada estadual Luciana Genro (PSOL) participou de manifestação reivindicando o reajuste salarial dos servidores públicos estaduais. O ato ocorreu em frente ao Palácio Piratini e foi organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos do RS (SINDSEPE-RS) e pelo Sindicaixa, que representa o quadro de trabalhadores da extinta Caixa Econômica Estadual.

“É um absurdo que tenha uma inflação tremenda do gás, da comida, da gasolina e não se tenha reposição salarial”, disse Luciana Genro | Foto: Victoria Farias

Com o mote “Eduardo Arrocho Leite”, os trabalhadores e trabalhadoras carregavam placas e bandeiras para reivindicar o reajuste salarial de 45%. O índice é referente ao percentual acumulado durante os 7 anos em que o governo estadual não vem concedendo reposição nem reajuste aos servidores.

Luciana Genro comentou sobre o massacre aos trabalhadores realizado pelo governador: “Enquanto isso o Eduardo Leite está tocando pandeiro para o rei da Espanha. É realmente lamentável, o estado vai indo por água abaixo, a educação, a saúde, a segurança. Eduardo Leite quer se credenciar como candidato à presidência da República. Depois que ele for escolhido, se ele for, vai querer mostrar para o Brasil afora como ele foi eficiente, colocando as contas em dia. Mas é muito fácil colocar as contas em dia massacrando os servidores públicos. É um absurdo que tenha uma inflação tremenda do gás de cozinha, da comida, da gasolina, e não se tenha reposição salarial” afirmou a deputada.

Recentemente Luciana Genro participou também de outro ato, desta vez organizado pelos 38º e 39º núcleos do CPERS, em que foi denunciada a situação dramática dos professores e funcionários de escolas. Assim como o restante do funcionalismo público, a categoria não tem reposição nem reajuste salarial há 7 anos e ainda convive com corte no vale-transporte, redução no adicional de difícil acesso e não teve pagamento pelos dias de greve já recuperados.