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Promover a transformação social por meio da educação popular é um dos objetivos da Emancipa, ONG de Educação Popular que a deputada estadual Luciana Genro (PSOL) fundou no RS em 2011. O movimento Emancipa surgiu há mais de 10 anos, em 2005, em São Paulo, pela iniciativa do professor Maurício Carvalho, que até hoje é um dos coordenadores do trabalho por lá.

A educação popular é uma escolha e uma luta que travamos pela ruptura de um modelo educacional que condena, no Brasil, milhões de pessoas à exclusão devido à cor da sua pele ou à sua condição econômica. É uma escolha por uma educação inspirada em Paulo Freire, que estimula a argumentação crítica e a formação de cidadãos.

Nesta cartilha (que você pode acessar aqui ou recebê-la em casa), contamos a história da Emancipa e das atividades que desenvolvemos gratuitamente no Rio Grande do Sul.

Em Porto Alegre, o Emancipa Cursinho Pré-Vestibular e pré-Enem já ajudou mais de 600 estudantes a ingressarem no Ensino Superior.

– Muito me alegra encontrar alunos e ex-alunos que falam com carinho da sua passagem pelo Emancipa e sempre são generosos ao compartilhar suas experiências em aulas inaugurais ou atividades – recorda a deputada Luciana Genro.

Na Capital gaúcha, as aulas do cursinho também acontecem no Emancipa Santa Rosa de Lima, na Casa Emancipa Restinga e na parceria com o Emancipa Colaí, na Ilha da Pintada.

A Casa Emancipa Restinga, em um dos bairros mais empobrecidos e esquecidos de Porto Alegre, também ofereceu um cursinho preparatório para o IF Restinga. Além disso tem aulas de dança e de musicalidade da matriz africana, do projeto Meninas Crespas e foi uma das organizadoras da LGBTinga, a parada LGBT exclusiva do bairro.

Além disso, o Emancipa tem um braço feminista e de formação antirracista, que é a Emancipa Mulher, nossa escola existente desde 2017. Com o curso Laudelina de Campos Melo, a Emancipa Mulher é um projeto de educação pautado em formulações teóricas e atividades práticas sobre gênero e raça. Promovemos a atividade #FeminismoemDebate em diferentes cidades do RS e aulas abertas de defesa pessoal e sobre machismo e assédio.

No Rio Grande do Sul, ainda temos Emancipa em Guaíba – focado na alfabetização de jovens e adultos; em Gravataí, que também tem uma casa Emancipa, onde ocorrem atividades da Emancipa Mulher e aulas de taekwondo; além dos cursinhos em Bagé, Pelotas e Novo Hamburgo, nesta última também com promoção de feiras de ciências e tecnologias nas escolas públicas.

Hoje, o Emancipa está presente em sete Estados, tem mais de 40 cursinhos instalados no país e mais de 600 professores atuando na educação popular. Para que tenhamos uma educação crítica, transformadora, sem censura, em que a escola seja um espaço de convivência e de aprendizado comum, sem racismo, sem machismos, sem LGBTfobia. Viva a educação popular!