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Pronto Atendimento da Bom Jesus: Terceirização não é a solução!

Na última terça-feira, funcionários do Pronto Atendimento Bom Jesus, moradores do bairro e lideranças dos municipários realizaram um protesto contra a possibilidade da gestão do pronto atendimento ser repassada à iniciativa privada. A vereadora Fernanda Melchionna esteve no ato representando a bancada do PSOL.

A ameaça da terceirização pode afetar os atendimentos, hoje 100% via Sistema Único de Saúde e interferir na qualidade do trabalho prestado.

— Nossa luta é para manter os atendimentos via SUS, porque a terceirização abre a possibilidade para convênios e consultas particulares, o que pode acabar restringindo os atendimentos públicos — diz João Ezequiel, trabalhador da saúde do município.

A terceirização é defendida por gestores sem comprometimento com a saúde pública, caso do prefeito Marchezan, como a solução para a falta de recursos repassados à área. No entanto, há inúmeros exemplos que mostram que a terceirização não é a solução e tem sido usada para facilitar esquemas de corrupção, pagamento de propina, desvio de verba pública e preenchimento de cargos para apadrinhamentos políticos, como em denúncias feitas em contratos firmados nas cidades de Canoas, Guaíba e Triunfo. Em Canoas, a fraude ocorria em escolas, unidades básicas de saúde e até no Hospital de Pronto-Socorro da Cidade.

Não podemos esquecer que Marchezan, quando era deputado federal, votou a favor do congelamento dos gastos públicos por 20 anos. Ou seja, endossou a medida que irá aprofundar drasticamente a crise na saúde.

Definitivamente Saúde Pública não é a prioridade de Marchezan!