Por Luciana Genro
Ontem estive no Congresso da CSP-Conlutas, que reuniu mais de duas mil pessoas em Sumaré. A Conlutas é uma central sindical fundamental no enfrentamento aos ataques do governo Temer e sua atuação contribui para manter a classe trabalhadora na vanguarda da resistência.
Participei de um painel promovido pelo bloco Somos Todos CSP-Conlutas, junto com o Plininho, com o Hamilton Assis – que foi vice do Plínio pai em 2010, um belo encontro -, com a Sílvia, do MAIS (uma liderança de alta qualidade) e com o Luiz Acosta, do PCB. A Sônia Meire e a Gesa Corrêa, do Sepe, coordenaram a mesa.
A maioria das falas convergiu em diversos aspectos. A necessidade de construirmos um terceiro campo, uma alternativa política ao lulopetismo e à direita, está clara para todos. Eu também enfatizei a necessidade de termos um programa e uma candidatura para fazer a disputa pelo povo, além de conectar o movimento sindical com as lutas populares, o que é um grande desafio.
Há muito por fazer, mas o espaço está colocado. Se não ocuparmos, ele não ficará vazio. A “nova” direita já vem disputando, e levando muita gente.