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| Moradia
Luciana percorreu três ocupações nesta sexta-feira | Foto: Alvaro Andrade/PSOL

Luciana percorreu três ocupações nesta sexta-feira | Foto: Alvaro Andrade/PSOL

Três ocupações que somam mais de 500 famílias localizadas no bairro Rubem Berta foram visitadas pela candidata Luciana Genro e pela vereadora Fernanda Melchionna na tarde desta sexta-feira (16/09). Na primeira ocupação, Campo Grande Resiste, cerca de 50 famílias estão na área há dois meses, após serem removidas de outra área ocupada na região. Em pouco tempo, o grupo de moradores já organizou a rotina do espaço, que tem cerca de 7 hectares. Já na ocupação Marcos Klassmann, onde cerca de 400 famílias vivem há três anos,  a comunidade já está consolidada, mas por todos os lados surgem problemas com saneamento básico e ausência de assistência social. No último local visitado, a ocupação Império, cerca de 100 famílias vivem à espera de infraestrutura social, como creche, saneamento e ligações regulares de água e luz.

– Veja aqui o programa completo de Luciana Genro para a moradia

No percurso, Luciana pôde dialogar e conhecer mais da luta travada pelos trabalhadores que não recebem do Departamento Municipal de Habitação (DEMHAB) qualquer perspectiva de apoio à regularização de suas moradias. A candidata explicou que pretende fazer um governo que viabilize desapropriações de áreas e prédios públicos ociosos para que sejam destinados à moradia popular. Luciana ainda lembrou que a bancada do PSOL foi progonista na aprovação do projeto que cria as Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS), que destinam regiões e espaços específicos à moradia popular, mas que sofreu ação judicial da prefeitura para que não fosse colocada em prática. Ela se comprometeu a retirar a ação judicial e levar adiante a proposta. Também citou que a prefeitura pode possibilitar melhores condições para moradias em áreas precárias, promovendo mutirões de reparos nas residências e colocando a infraestrutura municipal à disposição dos moradores.

“Notamos um processo de segregação cada vez maior em Porto Alegre, a capital mais segregada do Brasil, em função de políticas habitacionais que colocam os moradores mais pobres na periferia, cada vez mais distantes da área central. Em nosso governo teremos preocupação em devolver a dignidade para estas pessoas”, frisou.