Por #Equipe50
Nesta terça (18/11), Luciana Genro esteve presente em uma palestra na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para tratar do papel da esquerda pós eleições.Sua vinda empolgou inúmeros jovens que lotaram o Centro de Convivência da universidade, movendo quase mil estudantes com referência na luta por mais direitos e nas bandeiras de Junho de 2013 levantadas por Luciana durante todo o processo eleitoral. A atividade iniciou com um espaço “Por Mais Direitos” com Heros Henrique da Marcha da Maconha debatendo a regulamentação da maconha, João Victor da Enecos a democratização da mídia e Rakely Ribeiro a luta contra a homofobia.
A multidão ao ver a chegada de Luciana a recebeu com muito carinho e muitos aplausos. Em sua fala afirmou a posição coerente do PSOL no segundo turno por nenhum voto ao Aécio e colocando as inúmeras contradições do governo Dilma, que se mostra nesse momento pós eleição onde Dilma já cogitou nomes como Luis Carlos Trabuco (representante do Bradesco) como ministro. Oposto do modelo que foi postulado pelo PSOL, de uma revolução tributária para taxar as grandes fortunas e bancos, juntamente com a auditoria da dívida pública, que contesta os lucros altíssimos de uma minúscula parcela da população.
Pós o dedo na ferida exposta do regime ao dizer que Dilma, Aécio e Marina são farinha do mesmo saco no escândalo da Petrobrás, tendo todos esses recebido dinheiro dos empresários que agora estão presos acusados de desviar dinheiro público. Lembrou que o PSOL estatutariamente proíbe doações desse tipo de empresas, assim como de bancos e multinacionais, parte da estrutura fundamental desse sistema corrupto.
Foi ovacionada ao rejeitar os atalhos buscados por Dilma e Marina nessa eleição, se aliando aos setores mais reacionários para chegar ou se manter no poder. A luta por mais direitos e a construção de uma nova política passam pela aliança feita com a população para alcançar essas mudanças.E reascendeu a esperança de muitos em mostrar o compromisso do PSOL pelo direito das mulheres, desde a luta por mais creches até a legalização do aborto. Pela reforma política como uma bandeira fundamental que deve ser realizada com participação popular para garantir melhorias e não realizada pelo parlamento que está aí financiado pelos que dominam a política e concentram a renda do Brasil. Das pessoas LGBTs que querem uma vida sem violência criminalizando a homofobia e etc.
Com certeza a UFRN e Natal serão outras. O recado de Luciana foi dado: é necessária luta para garantir mais direitos. A esquerda do RN se fortalece, 2015 será maior!