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Por Redação #Equipe50

Neste sábado (13), após visita ao mercado Ver-o-Peso, em Belém do Pará, a candidata do PSOL à Presidência, Luciana Genro, almoçou com professores universitários do Estado. No evento, organizado pela professora Fátima Macapá, da diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Pará (ADUFPA), a presidenciável destacou a importância do ensino público e recebeu apoio da categoria para suas propostas.

Luciana afirmou que considera a universidade pública o espaço fundamental para fomentar o desenvolvimento do país. “A universidade pública é o lugar por excelência onde se produz pesquisa e tecnologia a serviço do desenvolvimento da maioria. Defender a universidade pública é também defender a soberania nacional. Defender salário e condições de trabalho para professores e funcionários é uma forma de defender os interesses do país”, disse a presidenciável, que também apontou como problema a ser resolvido a falta de assistência aos alunos de baixa renda para que possam permanecer na universidade e se formar.

Para Vera Jacob, professora do Instituto de Ciências da Educação da UFPA e diretora-geral da ADUFPA, associação dos docentes da UFPA, a principal reivindicação dos professores é mais verba para a educação pública, pois o atual governo aplica na educação privada recursos que deveriam ir para o setor público, o que cria, segundo ela, “grandes oligopólios” no ensino superior. “Eu acredito que é possível mudar esse país e a Luciana é uma pessoa que, pela história de luta e de vida, tem competência e compromisso com a mudança verdadeira. Ela tem compromisso fundamentalmente com a educação, pois é uma professora, e tem sensibilidade em relação à situação de toda a população brasileira. Acredito que é com ela que conseguiremos fazer a transformação do nosso país” disse Vera.

O professor Alberto Andrade, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp) afirmou que também vê em Luciana a única candidata capaz de fazer a mudança necessária na educação. “A luta dos trabalhadores em educação do Brasil e do Pará se soma à da Luciana pela escola pública de qualidade, pela valorização da categoria, e isso significa 10% do PIB para a educação já. É isso que a gente espera e sabemos que a Luciana vai abraçar essa causa com a gente. Luciana Genro é a mais preparada e a única que dialoga com as lutas que temos vivido nas últimas décadas. É ela quem melhor representa esse projeto de transformação do Brasil”, disse o educador.

Também estiveram no encontro Conceição Cabral – Professora do  Instituto de Ciências da Educação (ICED- UFPA) e Direção da Regional II do ANDES; Jennifer Webb- Professora da Escola de Aplicação da UFPA – Direção da Regional II do ANDES; Andréa Solimões – Professora da Escola de Aplicação da UFPA . Diretoria da ADUFPA; Zaira Valeska Dantas da Fonseca – Direção do Sindicato dos Doentes da Universidade Estadual do Pará – SINDUEPA; Eliana Felipe – Diretora do  Instituto de Ciências da Educação/ ICED- UFPA; Benedito Ferreira – Diretor da Faculdade de Computação. UFPA (Universidade Federal do Pará); Lúcia Isabel – Professora do  Instituto de Ciências da Educação (ICED- UFPA) e Geovane Mota- Prof do Instituto de Filosofia e Ci~encias Humanas – IFCH/ UFPA.

Utopia concreta

Luciana também destacou que as reivindicações do povo, que vieram à tona em junho de 2013, não nasceram em junho e nem morreram naquele mês, mas seguem nas lutas dos movimentos sociais organizados. “Essas reivindicações são possíveis de serem realizadas. Isso não é uma utopia impossível, mas uma utopia concreta, no sentido de que é uma possibilidade que está latente na realidade e ainda não se realizou, mas pode se realizar a partir do momento em que tivermos um governo com a vontade e a determinação de enfrentar os interesses poderosos que dominam a economia do nosso país”, disse a candidata do PSOL.

Davi contra Golias

Em referência à disputa eleitoral desigual com candidatos que contam com financiamento milionário e ampla cobertura da mídia, Luciana lembrou a história bíblica do duelo que o jovem Davi, então o futuro rei de Israel, travou contra o gigante Golias. “É uma luta de Davi contra Golias, mas Davi venceu, e essa história nos mostra que se pode vencer os grandes quando se conta com a força do povo e da militância, que é a grande joia que nós temos”, afirmou a presidenciável.