O presidente da Farsul – Federação de Agricultura no Rio Grande do Sul, entidade de fazendeiros do Estado, Carlos Speroto, conhecido defensor do modernismo dos transgênicos e da Monsanto, em anos recentes respondeu processo por homicídio. Em 1989, foi acusado pelo assassinato a tiros de seu vizinho, também proprietário de terras, por litígio de cerca.
Agora, está respondendo processo no TCU – Tribunal de Contas da União, porque sua federação desviou recursos do Senar – Sserviço de Aprendizagem Rural, que se destinam apenas à formação de mão-de-obra no meio, para reformas na sede de sua entidade. O desvio ascende a vários milhões de reais.
Conforme acórdão 134/2000, do TCU, os dirigentes do Senar – entidade ligada a Farsul – terão que devolver ao Tesouro Nacional, acrescido de juros e multa, os valores correspondentes ao uso indevido de recursos dessa entidade. Na decisão do Tribunal, ficou comprovado que Fernando Craidy (ex-presidente do Conselho Deliberativo do Senar/RS) e Carlos Sperotto não conseguiram justificar uma série de irregularidades.