O dia de ontem foi de medo, caos e morte no Rio Grande do Sul. Nada menos do que 5 pessoas morreram no Estado, esmagadas por árvores, muros ou outras coisas que desabaram sobre elas devido à força dos ventos. Um milhão ficaram sem água e mais que o dobro disso sem energia elétrica. Não é a primeira vez, nem parece que será a última, que a população enfrenta a fúria da natureza. Além do fato de que os governos nada fazem para prevenir as consequências desse tipo de evento – nem as árvores são podadas!! – há um elemento que vai além de ações pontuais. O tema está em debate na Conferência de Copenhage, que eu já mencionei neste blog.
É a emissão de gases-estufa que provoca o aquecimento do planeta e causa mudanças climáticas que desembocam nessas tragédias. O filme que anuncia o fim do mundo para 2012 ainda é uma mera ficção, mas se o planeta não for melhor cuidado, pode se transformar em realidade. Até agora os governos, inclusive o brasileiro mas principalmente os das chamadas “nações desenvolvidas” têm negligenciado o assunto, colocaram os interesses econômicos das grandes corporações poluidoras acima dos interesses da humanidade. Pode??
A Conferência de Copenhage parece estar fadada ao fracasso. Cabe a nós encarar o assunto com a seriedade que ele merece, cobrando dos governos medidas concretas no controle do aquecimento global. É hora também, evidentemente, de solidariedade com as vítimas do momento, ajudando com roupas, alimentos, material de construção. Estamos todos no mesmo barco, e ele está à deriva!