Emoção marca lançamento do comitê
Emoção marca lançamento do comitê

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Robaina (Fotos: Letícia Heinzelmann)

A deputada federal Luciana Genro, candidata à reeleição, e o presidente gaúcho do PSOL, Roberto Robaina, candidato a deputado estadual, lançaram seu comitê de campanha, na Av. João Pessoa, 911 – Cidade Baixa, em Porto Alegre, neste sábado, 25 de julho, com uma plenária que reuniu militantes do partido e outros apoiadores. Robaina relembrou o início da militância política de ambos, que começou na Escola Júlio de Castilhos, o Julinho, o surgimento do MES – Movimento Esquerda Socialista, sua corrente desde os tempos do PT, e a primeira eleição de Luciana, para a Assembleia Legislativa, em 1994.

“Escolhemos Luciana para representar nossa corrente, porque embora muito jovem, ela era guerreira e tinha firmeza em suas convicções. Lembro que durante sua posse, Luciana não cumprimentou o governador Antônio Britto, o que marcou para sempre sua postura política. O que muitos que não convivem com ela não sabem é que Luciana é uma pessoa extremamente moderada. O gesto foi combinado, como um símbolo de que não compactuaríamos com aquele governo. E ela cumpriu sua missão de maneira brilhante. Outra característica admirável em Luciana é a pessoa modesta que ela é. Foi eleita duas vezes deputada estadual e agora termina seu segundo mandato como deputada federal, mas parece cada vez mais modesta.”

Luciana entre Robaina e a vereadora Fernanda Melchionna

Luciana também rememorou o período em que estudaram no Julinho e se emocionou a reconhecer antigos colegas entre os presentes. Com a voz embargada, agradeceu a presença constante de Robaina nos principais momentos de sua trajetória política e afirmou que sem a sua luta não haveria o PSOL. “O Roberto não está na política por cargos, foi até difícil convencê-lo a concorrer nesta eleição, ele faz isso por que acredita que um mundo melhor é possível. Quando me perguntam se o PSOL, ao chegar no poder, não vai fazer como os outros partidos e se deslumbrar, lembro que já estivemos no poder. No PT, fomos governo no Rio Grande do Sul e no Brasil, e denunciamos as traições desses governos ao povo trabalhador que os elegeu. Podíamos ter ficado lá, eu como deputada da situação e o Roberto como membro da executiva do partido, mas não fizemos isso, preferimos seguir a luta pelo que acreditamos e entrar nessa tarefa difícil que foi a criação do PSOL.”

A deputada também comentou o relacionamento pessoal entre os dois. “Quando vamos às ruas conversar com os eleitores, vários que dizem que sempre votaram em mim, e eu recomendo o voto no Roberto, digo que nele eu confio mesmo, tanto que temos até um filho juntos. E para criar um filho e trabalhar, militar junto, mesmo não sendo mais casados, tem que haver muita confiança e um enorme respeito. E é o que temos um pelo outro.”


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