O 25 de julho é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, desde 1992 uma data para nos lembrar da luta diária das mulheres negras que fortalecem a resistência contra o machismo e contra o racismo estrutural.
A data também marca o Dia Nacional de Tereza de Benguela, líder quilombola, rainha e chefe de Estado no século XVIII.
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Mesmo depois de tanto tempo, ainda há a falta de garantia de direitos para negras e negras e políticas de reparação histórica da população negra no mundo todo.
No Brasil, na América Latina e no Caribe a situação também é crítica. Quinze dos 25 países com os maiores índices de feminicídio do mundo estão na América Latina. O Brasil é o líder desse ranking.
Outro dado preocupante, do Instituto Terra, Trabalho e Cidadania, levantou que
89 de 351 mulheres latino-americanas e caribenhas entrevistadas de 2015 a 2019, sofreram algum tipo de violência institucional no Brasil.
Que o 25 de julho marque também a defesa das religiões de matriz africana, as manifestações contra a retirada de direitos e precarização do trabalho, às péssimas condições de acesso aos serviços de saúde, pelo fim do genocídio da juventude negra e da periferia e pela melhoria e igualdade salarial para as mulheres negras!