Após a nomeação do banqueiro Joaquim Levy na Fazenda e de Armando Monteiro da CNI no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Dilma mostrou que seu segundo mandato pode ser ainda pior.
Simbólica, a nomeação de Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura demonstra que a direita está bem representada no governo. Kátia tem um “belo” currículo: presidiu a bancada ruralista na Câmara, onde foi uma das maiores defensoras dos interesses da Monsanto e foi honrada com o título “Motosserra de Ouro” pelo Greenpeace. Destacou-se também na luta contra a PEC que permite a expropriação de terras onde haja trabalho escravo, tendo inclusive um irmão acusado de explorar trabalho escravo. Por fim, em 2010 era do DEM e foi cogitada para ser vice de Serra.
Gilberto Kassab, ex-DEM e atualmente no PSD, é outro aliado fisiológico, derrotado nas urnas na corrida ao Senado por São Paulo, agraciado por Dilma. Assume uma das principais pastas, o Ministério das Cidades, responsável pela política urbana, especialmente a moradia, um dos graves problemas sociais do Brasil. Kassab é aliado da especulação imobiliária e fez uma desastrosa gestão na prefeitura de São Paulo, quando governou apoiado pelos tucanos.
Ainda tem Helder Barbalho do PMDB, filho de Jader, que perdeu o governo do Pará.
O PT deu um golpe nos seus eleitores e levou a direita, novamente, para o governo.
Governo Dilma de esquerda uma ova.
Convido os militantes e eleitores de Dilma que não se sentem representados pela atual composição do governo que se somem à oposição de esquerda coerente. Só assim evitaremos mais crescimento da direita na esteira das frustrações com o PT.