Viva os jovens q lutam contra o aumento das passagens!
As notícias de hoje mostram uma greve dos controladores de vôo na França, manifestações contra a reunião do G8 em Londres, rebelião em Istambul…. Com a luta dos jovens contra o aumento das passagens de ônibus o Brasil começa a entrar no ritmo mundial de protestos e revoltas contra a crise econômica. A primeira grande vitória foi em Porto Alegre, onde uma manifestação com mais de 10 mil pessoas em um dia de temporal conquistou uma liminar pedida pelos vereadores do PSOL para anular o aumento que já estava em vigor. Agora foi a vez de Goiânia conquistar a sua vitória, depois que Natal também saiu às ruas. São Paulo já fez duas manifestações, e hoje promete outra que será imensa, com certeza. A violenta repressão da PM paulista e a repressão de ontem no Rio de Janeiro só fazem aumentar a indignação. Na quinta feira será um dia nacional de luta vai unificar os protestos e mostrar que a juventude brasileira está disposta a lutar pelos seus direitos.
Não tenho dúvidas de que este é só o começo. O processo iniciado em 2011 com a derrubada das ditaduras no norte da África, as grandes lutas na Grécia, os jovens indignados da Espanha, de Portugal, o movimento Occupy nos Estados Unidos e Inglaterra, não terminou. O que se passa hoje na Turquia e a resistência dos europeus a entregar seus direitos sociais à Banca internacional é a prova disso.
No Brasil não vivemos uma crise como a que assola a Europa, mas a inflação já corrói as parcas conquistas salariais e o governo aumenta os juros e corta gastos, despejando, como sempre, o custo da crise nas costas do povo. A degradação dos serviços públicos, como o transporte coletivo – caro e na maior parte dos casos de péssima qualidade – é o termômetro de um sistema econômico que tem como norte a garantia dos lucros privados e por isso, diante de qualquer sinal de crise, qualquer mínima concessão arrancada pelo povo no período de estabilidade é corroída.
Por isso o PSOL está na linha de frente dos protestos, incentivando e apoiando a rebeldia dos jovens que não esperam pelos mecanismos da política tradicional para defender seus interesses. É na ação direta que se faz a mudança!