A deputada Luciana Genro (PSOL) foi homenageada pela Associação dos Servidores do Grupo Hospitalar Conceição (Aserghc) pela sua importante participação na luta pela redução da jornada de trabalho de 200 para 180 horas mensais dos trabalhadores da higienização, sem redução salarial. A homenagem foi entregue a ela, assim como à deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL), durante o evento em celebração aos 10 anos da conquista da desterceirização dos higienizadores do Conceição.
Com a conquista das 180 horas, a categoria igualou o número de horas trabalhadas com as dos demais funcionários da instituição. “Essa conquista só foi possível graças à organização de todos vocês, em especial, das mulheres que representam a maioria desta categoria. Sem vocês, sem a organização da base, dos sindicalizados, nada disso seria possível, Vocês são um exemplo”, destacou a deputada em seu discurso.
Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, Luciana destacou a importância das mulheres na luta sindical. “O trabalho do cuidado, seja ele feito em casa ou em um hospital, em uma escola, em uma empresa, é na maioria das vezes feito por mulheres e nós sabemos o quanto ele precisa ser valorizado”, apontou. Luciana de Almeida, atual presidenta da Aserghc, também abordou essa questão: “Não existe cirurgia sem as enfermeiras, sem auxiliar de enfermagem, mas também não existe cirurgia se não tiver uma equipe de limpeza capacitada garantindo que a sala esteja apta, esterilizada, para o procedimento médico. Não existe saúde sem os auxiliares da limpeza”, pontuou.
Com proposição de Luciana Genro, nesta semana, Luciana de Almeida será homenageada com o Troféu Mulher Cidadã na Assembleia Legislativa. A reverência tem como objetivo celebrar a trajetória da líder sindical que, com força, coragem e determinação, tem sido uma verdadeira referência na luta pelos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores do setor de higienização do Grupo Hospitalar Conceição. “Luciana, como mulher e trabalhadora, usa sua voz para enfrentar ativamente as desigualdades de um sistema que frequentemente negligencia a importância e os direitos de quem realiza as tarefas essenciais, mas, infelizmente, invisibilizadas”, complementou a deputada.
