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No último mês, a deputada estadual Luciana Genro (PSOL) esteve prestando contas do trabalho do seu mandato em Pelotas. Juntamente com o vereador e presidente estadual do PSOL, Jurandir Silva, visitou a Escola Estadual de Ensino Médio Areal e teve conhecimento dos desafios que a instituição tem enfrentado, em especial no que diz respeito à falta de refeitório, o que impacta diretamente na merenda dos estudantes. Os mandatos enviaram ofício cobrando a Secretaria de Educação (Seduc) acerca do problema.

“É muito preocupante que mais de 700 alunos fiquem desassistidos, sem uma alimentação adequada. Os professores estão tendo que organizar opções prontas e, como a verba fornecida não contempla os gastos, estão recorrendo a doações da comunidade. É um absurdo que essa situação se arraste sem uma previsão de ser resolvida,” apontou a deputada.

Os parlamentares foram recebidos pela diretora Márcia Peglow e professores

O vereador destacou que a escola, conhecida como Ginásio do Areal, vive um drama que é reflexo do descaso do Governo Eduardo Leite com a educação pública. “Mesmo com liberação para que os estudantes possam fazer as refeições no setor administrativo e em algumas salas de aula, o refeitório é um espaço fundamental que segue interditado”, afirmou Jurandir.

Luciana Genro e Jurandir Silva foram recebidos pela diretora Márcia Peglow e por professores, que apresentaram a estrutura da escola e relataram os diversos desafios que têm travado para manter o Areal em funcionamento. Márcia conta que a Seduc já havia sido informada que o refeitório não está em condições adequadas de uso, inviabilizando o preparo das refeições dos cerca de 700 alunos.

Seduc já havia sido informada que o refeitório não está em condições adequadas de uso.

A diretora frisa que a Secretaria chegou a enviar referência de cardápio alternativo para atender às necessidades alimentares, mas que não contempla a realidade financeira dos repasses. “As sugestões encaminhadas não podem ser adquiridas em razão de seus custos – leite, chocolate em pó e frutas variadas, por exemplo. Atualmente, conseguimos fornecer somente bolachas e algumas frutas, ficando aquém do recomendado em termos nutricionais,” desabafa.

Além de questionar a complementação da verba da merenda, o ofício ainda pede esclarecimentos sobre prazos e quais as próximas etapas para a realização de melhorias nos problemas estruturais da escola.