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Esta Federação Árabe Palestina do Brasil vem a público para, primeiro, agradecer à deputada estadual Luciana Genro (PSOL-RS) e ao vereador em Porto Alegre Roberto Robaina (PSOL-RS) por sua solidariedade ao povo palestino, manifestadas ontem, e defendê-los veementemente diante da violência que sofreram de parte dos defensores do projeto colonial sionista que se abate sobre a Palestina desde 1947.

Luciana Genro apenas disse a verdade. Que Gaza é a maior prisão a céu aberto, conforme já dito pela ONU em relatório recente. Que a Palestina vive sob “regime militar e colonial de ocupação”, conforme já dito pela ONU e por todas as ONGs internacionais de Direitos Humanos. E que a resistência palestina é legal pelo Direito Internacional, sendo “ilegal o Apartheid, o colonialismo e a limpeza étnica” aplicados na Palestina. E foi ao centro da narrativa fascista israelense ao afirmar que “tratar a resistência palestina como terrorismo seria equivalente a tratar da mesma forma o levante dos judeus contra os nazistas em Varsóvia, no ano de 1943”. Isso deve ter calado fundo nos sionistas, reprodutores, na Palestina, das priores mazelas já vividas pela humanidade.

O que Robaina manifestou também é fartamente documentado, como, por exemplo, que “os governantes de Israel fazem do país um lugar cuja natureza é a ocupação permanente dos territórios palestinos” e que os palestinos “são vigiados como se vivessem em campos de concentração”. Novamente as piores chagas da humanidade são revividas para narrar o que se dá na Palestina e isso incomoda os que trocaram tão facilmente a empunhadura do chicote fascista.

Os novos defensores de campos de concentração, genocídio programado de todo um povo, que construíram um regime de Apartheid na Palestina e que buscam uma verdadeira SOLUÇÃO FINAL que leve à total limpeza étnica do povo palestino não têm autoridades moral, ética, intelectual ou política para deformações imorais dirigidas contra estes dois parlamentares.

Novamente agradecemos aos dois parlamentares, seja pela solidariedade de agora, seja pela de sempre. Sabemos reconhecer nossos amigos e ser gratos a eles. Mas sabemos mais: defendê-los dos ataques imorais e levianos, partidos de fascistas que representam perigo existencial não apenas ao povo, mas a toda a humanidade.

Palestina livre do Apartheid a partir do Brasil, 8 de outubro de 2023, 76º ano da Nakba.