Foto: Paulo Garcia/ ALRS
Foto: Paulo Garcia/ ALRS

| Segurança Pública

Soldados da Brigada Militar têm procurado o mandato da deputada Luciana Genro (PSOL) com denúncias a respeito do próximo Curso Técnico de Segurança Pública (CTSP). Em 2021, a parlamentar já havia cobrado do Comando da Brigada e acionado o Ministério Público de Contas a respeito de possíveis irregularidades no exame, que é o primeiro passo para que soldados sejam promovidos a sargentos.

Agora, considerando os problemas enfrentados no último certame, Luciana Genro demonstra preocupação em estar recebendo novos relatos. De acordo com as informações, a banca escolhida teria sido a Fundação Getúlio Vargas (FGV), externa à instituição. Contudo, brigadianos relataram que as tratativas teriam sido interrompidas em razão de tentativas, por parte de oficiais da BM, de intervir nas questões do exame.

Segundo os relatos, a banca teria negado acesso à prova aos oficiais, os quais teriam planos de repassar o conteúdo a candidatos de sua preferência. Segundo os relatos, a banca teria negado acesso à prova aos oficiais e, por essa razão, estaria sendo substituída.

“Foram várias mensagens com o mesmo teor, e sabemos que no último CTSP também já houve relatos de falta de transparência na banca. Precisamos garantir que o processo ocorra da forma mais justa possível”, colocou a deputada.

Levando em conta a gravidade das denúncias, Luciana Genro fez uma série de questionamentos ao Comando para buscar entender o caso. A deputada perguntou qual a banca responsável e se houve substituição da banca previamente escolhida, assim como se ela é externa à corporação e quais os membros da banca. Ainda, questiona quais os mecanismos utilizados para garantir a confidencialidade das questões e se há servidores da BM na banca.