Equipamentos estão em situação de abandono, segundo imagens. Foto: Arquivo pessoal
Equipamentos estão em situação de abandono, segundo imagens. Foto: Arquivo pessoal

| Serviço Público

A Companhia Riograndense de Artes Gráficas (Corag) foi uma das estatais extintas dentre o desmonte de empresas públicas promovido pelos governos de José Ivo Sartori (2015-2019) e Eduardo Leite. Com sua extinção aprovada em 2016 pela Assembleia Legislativa, a Corag foi oficialmente fechada em 2019. Quatro anos depois, a deputada estadual Luciana Genro (PSOL) questiona o governo a respeito da destinação dos equipamentos utilizados pela companhia.

A parlamentar foi procurada por ex-trabalhadores da Corag, que denunciaram a deterioração de patrimônio público localizado na sede da extinta estatal, no bairro Glória, em Porto Alegre. De acordo com o informado, são diversos equipamentos que eram utilizados pela Companhia em seu dia a dia e que teriam sido abandonados depois da conclusão dos procedimentos de extinção.

À época, o governo do estado anunciou que alguns dos equipamentos estariam sob cuidados da Secretaria de Planejamento. Segundo notícias de 2019, o governo estaria analisando o que fazer com o imóvel onde funcionava a Corag, cogitando vender o prédio e o terreno para utilizar o valor na construção de um novo presídio.

Luciana Genro enviou ofício ao governo do estado sobre o assunto. | Foto: Paulo Garcia/ ALRS

“Não sabemos, até agora, o que ocorreu com os equipamentos que restaram na antiga sede, e nem o destino do prédio. Estamos questionando o governo sobre o abandono desse patrimônio, que foi constatado por fotografias que chegaram a mim por parte de ex-funcionários”, explica Luciana Genro.

As fotografias mostram um local abandonado, com máquinas se deteriorando ao longo dos últimos anos, inclusive perdendo seu valor, que poderia ser revertido em novos investimentos.

A deputada pede que o governo do estado confirme se procedem as informações acerca da permanência das máquinas no local, e questiona qual a quantidade e valores de cada um dos equipamentos, além de que ações estão sendo executadas no sentido da destinação dos bens. O ofício é destinado diretamente ao governador do estado, que deve responder num período de 30 dias de acordo com a lei de acesso à informação.

Confira imagens do abandono das máquinas da Corag:

Confira a íntegra do ofício enviado ao governador: