Luciana Genro participou de atividade na Mirabal em agosto.
Luciana Genro participou de atividade na Mirabal em agosto.

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Há seis anos, a Casa de Referência Mulheres Mirabal acolhe mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos. Além de permitir que elas saiam da casa do agressor, o espaço também conta com psicólogas, assistentes sociais e advogadas. Mas a Prefeitura de Porto Alegre não reconhece o serviço e busca despejar a Mirabal da casa onde funciona atualmente.

Para debater a situação da Mirabal, a deputada Luciana Genro (PSOL) propôs a realização de uma audiência pública, que será realizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa na próxima quarta-feira, 16 de novembro.

“Ao invés de regularizar e apoiar esse trabalho tão importante, a Prefeitura de Porto Alegre reiteradamente persegue a Mirabal. Temos acompanhado de perto essa luta e estamos ao lado da Mirabal, que segue resistindo”, afirma Luciana Genro.

 A organização funciona no prédio da antiga Escola Estadual Benjamin Constant, que após sete meses de negociações foi cedido pelo estado ao município para que pudesse abrigar os trabalhos da Mirabal. Contudo, a prefeitura nunca cumpriu sua parte no acordo e se recusa a regularizar a situação. Recentemente, o prefeito Sebastião Melo comemorou como uma vitória a decisão de fechamento da casa, ao mesmo tempo em que corta verbas voltadas a políticas públicas para mulheres.

A audiência pública ocorre na próxima quarta-feira, dia 16 de novembro, a partir das 9h30, na Sala Adão Pretto.

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