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Nove diretores do Sindimetal seguem acampados na empresa. Segundo o presidente do sindicato, Jorge Luiz de Carvalho, não há previsão de saída do local.
| Foto: Sindimetal

Na manhã desta quarta-feira (15/09) metalúrgicos e apoiadores realizaram um ato em defesa dos trabalhadores da empresa Gerdau na cidade Charqueadas, que sofreram a imposição de turno fixo de trabalho e redução de 35% de adicional nos seus salários. Eles estão na luta por um acordo coletivo entre o sindicato e a empresa.  

O PSOL esteve presente no ato através da presidente do partido na cidade, Priscila Vaz, e o representante da direção estadual, Etevaldo Teixeira. A deputada Luciana Genro (PSOL) está levando o caso à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, para que peça explicações à empresa. 

Priscila Vaz é ex-metalúrgica da Gerdau e presidente do PSOL em Charqueadas.

Diretores e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Charqueadas (Sindimetal) seguem acampados dentro da fábrica, que conta com mais e 800 funcionários, reivindicando que a Gerdau dialogue com os trabalhadores sobre o acordo coletivo. Segundo o presidente do sindicato, Jorge Luiz de Carvalho, não há previsão de saída do local.  

“A empresa divulgou nota dizendo que está dialogando conosco, mas isso não acontece deste terça-feira pela manhã. Eles nem receberam a proposta do sindicato. Essa direção optou de forma unilateral por romper as negociações com a categoria, não renovar o acordo coletivo e migrar para a convenção coletiva,” explicou o sindicalista.