Escola Estadual Vila Becker está mobilizada por reformas e segurança | Foto: Divulgação/Cpers
Escola Estadual Vila Becker está mobilizada por reformas e segurança | Foto: Divulgação/Cpers

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A Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul ouviu nesta terça-feira (1º) o depoimento de César Augusto Dornelles, que representou a comunidade da Escola Estadual Vila Becker, em Novo Hamburgo. Os problemas estruturais da escola já haviam sido alvo de ação de alguns deputados da Comissão, incluindo Luciana Genro (PSOL), que enviou ofício à Secretaria de Educação com questionamentos sobre o caso. Ela encaminhou que os deputados enviem novo requerimento à Seduc para que seja imediatamente resolvida a falta de luz na instituição.

A escola sofre com falta de iluminação há cinco meses, desde que foi alvo de seis arrombamentos no mês de janeiro, que causaram prejuízos à rede elétrica. Além desse problema, César Augusto elencou ainda outros pelos quais o Vila Becker vem passando: “A escola tem várias partes com goteiras nos acessos onde os alunos passam para chegar às salas de aula. E também uma falta grave de pessoal, não tem coordenadora e só tem uma pessoa que faz toda a limpeza da escola. Sabemos que as obras já foram aprovadas, mas até agora não houve nenhuma movimentação para que isso seja efetivado”.

César Augusto Dornelles representou a comunidade escolar na Comissão de Educação.

Após o depoimento de César Augusto, Luciana Genro propôs que os deputados deem um encaminhamento ao assunto enquanto Comissão. “Não tem nenhuma razão compreensível para que a escola esteja há cinco meses sem energia elétrica por causa de furtos. Precisamos enviar requerimento à Seduc sobre isso e pedir um cronograma para as demais questões que são um pouco mais complexas”, encaminhou Luciana Genro.

No último dia 22, estudantes, pais e professores realizaram um ato em frente à escola pedindo que sejam realizadas as reformas necessárias. Além dos furtos que resultaram na falta de luz, reportagem no site do Cpers/Sindicato aponta que já foram levados 17 ventiladores, pias e torneiras dos laboratórios, bebedouros, fios de alimentação das salas e, ainda, os corredores e os banheiros não estão habilitados para uso. O sindicato afirma já ter enviado diversas notificações à Seduc.

Notícias dão conta de que a 2ª Coordenadoria Regional de Educação informou que já foi iniciado processo para a realização da reforma elétrica e substituição dos fios que foram furtados, e que foi encaminhada solicitação para a reforma da casa do PM Residente, visando maior segurança na região. César Augusto afirmou que a comunidade escolar tomou conhecimento desse suposto andamento, mas que na prática ainda não foi iniciada nenhuma obra.