Orçamento e políticas para as mulheres no RS foram enxugados ao longo dos últimos anos. | Foto: Vinicius Reis | Agência ALRS
Orçamento e políticas para as mulheres no RS foram enxugados ao longo dos últimos anos. | Foto: Vinicius Reis | Agência ALRS

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Foi apresentado na Assembleia Legislativa o relatório preliminar da força-tarefa interinstitucional de combate aos feminicídios no Rio Grande do Sul. A divulgação ocorreu na quinta-feira (05/03), em evento da Comissão de Segurança e Serviços Públicos, que coordenou a elaboração do documento. O trabalho contou com a participação da deputada estadual Luciana Genro (PSOL) e foi liderado por Ariane Leitão, ex-secretária de Políticas para as Mulheres do Estado, e Carla Zanella, assessora de Luciana e coordenadora da escola feminista e antirracista Emancipa Mulher.

Luciana Genro aprovou emenda de R$ 500 mil para prevenção e equipamentos públicos destinados às mulheres vítimas de violência. | Foto: Vinicius Reis | Agência ALRS
Luciana Genro aprovou emenda de R$ 500 mil para prevenção e equipamentos públicos destinados às mulheres vítimas de violência. | Foto: Vinicius Reis | Agência ALRS

O relatório traz um diagnóstico das políticas para mulheres no Estado, desnudando a realidade de enxugamento orçamentário e aumento da violência. Em 2014 foi investido R$ 10 milhões no setor, mas em 2018 o valor caiu para R$ 180 mil. “O orçamento deste ano só contou com algum reforço graças às emendas que todas as deputadas elaboraram. Eu mesma garanti uma emenda de R$ 500 mil para ser aplicada em políticas de prevenção e equipamentos públicos que atendem as mulheres vítimas de violência”, disse Luciana.

Emendas da deputada Luciana Genro garantem recursos para políticas públicas para mulheres: https://bit.ly/3at4NTg

O Rio Grande do Sul começou 2020 com um aumento de 233% no número de feminicídios. O trabalho da força-tarefa, que realizou reuniões regionais no Interior e audiências públicas, ainda traz informações sobre a ausência de casas-abrigo para mulheres vítimas de violência no Estado e propõe ações educativas nas escolas e em relação aos agressores.