No 50º mês consecutivo de salários parcelados do funcionalismo, temos um cenário de terra arrasada no serviço público do RS. O governo Leite promoveu um ataque sem precedentes aos servidores e consequentemente ao serviço público do Estado. Não se faz educação, segurança e saúde com funcionários com carreiras precarizadas e perdendo direitos e sem prioridade de investimentos. Não são esses os servidores culpados pela crise no RS.

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Na quarta, o magistério foi o afetado com os ataques de Leite. Na quinta, foram os brigadianos e bombeiros as vítimas de mais uma pancada. Perderam a verticalidade, o direito que assegurava que os praças sempre iriam receber um salário correspondente a um percentual dos oficiais para diminuir o abismo entre os vencimentos. Com isso, como aconteceu no governo Yeda, corre-se o risco de os oficias terem grandes aumentos e os praças ficarem sem reajuste.

Tentamos colocar em votação a emenda que garantia a verticalidade, mas ela sequer foi apreciada, apesar do apoio até de deputados da base do governo. Não concordamos com esta lógica do que está sendo construído no RS. Nas galerias do Parlamento gaúcho, vimos servidores e familiares mobilizados e indignados com mais este ataque do governo.

Seguiremos lutando, apoiando e incentivando a mobilização dos servidores. A mobilização é a única forma de enfrentar essa política!