Posto de Saúde da Tristeza fica na Avenida Wenceslau Escobar e atende pelo menos 30 mil pessoas por mês  | Foto: Cristine Rochol/PMPA
Posto de Saúde da Tristeza fica na Avenida Wenceslau Escobar e atende pelo menos 30 mil pessoas por mês | Foto: Cristine Rochol/PMPA

| Porto Alegre | Saúde

A deputada Luciana Genro é moradora da Tristeza e conhece a luta da comunidade em defesa deste posto de saúde. Não é a primeira tentativa de desmonte, mas os moradores estão atentos e o mandato irá lutar junto em defesa dos servidores, especialistas, dentistas, por mais ginecologistas e outras especialidades.

Marchezan quer terceirizar a gestão do posto, mesma lógica que quer adotar para a saúde em Porto Alegre. Com isso, os moradores da Tristeza, especialmente os idosos e as crianças, correm o risco de ficar sem atendimento especializado e sem vacinação. São cerca de 30 mil pessoas por mês atendidas na unidade de saúde, uma referência também para moradores de bairros como Guarujá e Serraria, entre outros.

O mandato da deputada estadual Luciana Genro e o mandato do vereador Roberto Robaina estão à disposição da comunidade em defesa do posto de saúde.

A terceirização é defendida por gestores que não tem nenhum comprometimento com a saúde pública, como é o caso do prefeito Marchezan. Usam a terceirização para não se responsabilizarem por seu dever como poder público e como a solução para a falta de recursos repassados à área. No entanto, há inúmeros exemplos que mostram que a terceirização não é a solução e tem sido usada para facilitar esquemas de corrupção e desvios de verba pública e preenchimento de cargos para apadrinhamentos políticos, prejudicando o atendimento à população retirando os profissionais especialistas do atendimento.

Marchezan também precisa parar de atacar os trabalhadores do Imesf, demitindo-os mesmo com uma decisão judicial que proíbe as demissões. Saúde pública e gratuita deve ser prioridade do poder público!