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| Corrupção | Eleição | Jair Bolsonaro | Política
Na campanha eleitoral, o discurso de Bolsonaro era para acabar com a corrupção, mas na prática está sendo bem diferente. Conheça três medidas de Bolsonaro que facilitam a corrupção:
1. O sigilo de 25 anos a qualquer documento público poderá ser pedido por servidores que ocupem cargos comissionados, na sua maioria por indicação política. Antes do decreto assinado por Mourão nesta semana, somente o presidente, os ministros e autoridades do primeiro escalão, como militares das Forças Armadas, poderiam solicitar que os documentos tivessem o caráter ultrassecreto na Lei de Acesso à Informação.
2. Mesmo depois das revelações do COAF envolvendo Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor Fabrício Queiroz, o Banco Central pretende elevar o valor mínimo das transações financeiras que devem obrigatoriamente ser comunicadas ao conselho. Passaria dos atuais R$ 10 mil para R$ 50 mil.
3. O Banco Central quer flexibilizar as regras para os bancos deixarem de monitorar de perto as pessoas consideradas politicamente expostas: pais, filhos, companheiros e enteados de políticos. Com isso, essas pessoas deixariam de fazer parte de um grupo de pessoas que são monitoradas de perto pelas autoridades financeiras. De tão absurdo, o governo já está estudando voltar atrás da medida (como fez em muitas decisões até agora, em nem um mês de governo!)