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| Eleição | PSOL

Não bastasse o histórico de perseguições e restrições impostas pelos governos, a atual crise econômica produzida pelo governo em benefício da elite conservadora atingiu em cheio o comércio de rua. Para representantes deste setor tão importante, que sofre com a queda nas vendas, o pré-candidato ao governo estadual, Roberto Robaina, apresentou as ideias políticas do PSOL para o próximo ciclo na noite desta quarta-feira (8).

A participação se deu em reunião com integrantes da Associação Feira Rua da Praia (Asferap) no centro de Porto Alegre. A união e a auto-organização dos vendedores foram destacadas como exemplos a serem expandidos para os demais setores da sociedade.

Somente a partir desse tipo de mobilização é possível se manter e enfrentar o sistema dominante, que oprime a classe trabalhadora em favor da manutenção dos privilégios das classes mais abastadas.

“O PSOL é um projeto partidário que o sistema não controla. Nós queremos propor uma alternativa, porque não adianta aceitar a lógica do sistema. Não é fácil, mas nós acreditamos que a mobilização é o único caminho para começar essa mudança”, defendeu Robaina.

A reunião foi mediada pelo presidente da Asferap, Juliano Fripp. Ao lado do pré-candidato a governador estiveram também a vereadora e pré-candidata a deputada federal, Fernanda Melchionna, e o deputado estadual e pré-candidato à reeleição, Pedro Ruas.

“Os projetos que têm sido aprovados lá no Congresso Nacional pioram a vida de todo mundo que está aqui, como a reforma trabalhista e a política de preços dos combustíveis. O povo está sentindo isso na pele e nós precisamos mudar esse jogo. Por isso faz muita diferença o povo ter consciência da necessidade da auto-organização. A Asferap é um exemplo disso e é essa auto-organização que vocês fazem que nós temos que levar a uma escala global”, destacou Fernanda.

Aos cerca de 30 associados presentes, Ruas também enfatizou o histórico de luta dos trabalhadores do comércio de rua.

“A luta de vocês para poder trabalhar e sobreviver, ainda mais em tempo de crise, é uma luta histórica. Os camelôs sempre foram perseguidos e é a organização que pode superar isso de fato”, afirmou Ruas.