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| Porto Alegre | Saúde

Os servidores do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) saíram às ruas de Porto Alegre nesta quarta para protestar contra mais um desmando do governo Marchezan. Os trabalhadores exigem a reposição salarial, que não recebem há pelo menos dois anos, e lutam para não terem cortado um incentivo de cerca de 10% do salário base da categoria.

O ato, que após uma caminhada teve concentração em frente à prefeitura, teve o apoio do Sindisaúde-RS, da Associação dos Servidores do Grupo Hospitalar Conceição (Asergch), do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (Sindac-RS) e do Sindicato dos Enfermeiros do RS (Sergs).

– Não podemos perder um direito garantido por acordo, nem aceitar que não haja a reposição salarial. Queremos que o Marchezan ao menos negocie e dialogue com o trabalhador para que não haja o corte do benefício – afirma o presidente do Sindisaúde-RS, Arlindo Ritter.

Luciana Genro, a vereadora Fernanda Melchionna e o deputado estadual Pedro Ruas, do PSOL, também estiveram presentes, apoiando a mobilização dos servidores.

— Não é verdade que a prefeitura de Porto Alegre está quebrada. Marchezan vem desmontando os serviços públicos de Porto Alegre. Ele já perdeu uma vez na Câmara de Vereadores e vai perder de novo porque vocês são linha de frente na saúde de Porto Alegre, fazem o programa mais importante da saúde, e devem sim continuar exigindo seus direitos, com todo nosso apoio – disse Luciana Genro.

O presidente do Sergs, Estevao Finger, agradeceu o apoio de Luciana, dos parlamentares e das lideranças políticas que estiveram presentes no ato aos trabalhadores.

– Hoje vimos nas ruas que o povo prefere os trabalhadores. E temos a confirmação de que pelo menos 85 postos estão paralisados hoje. É muito importante o apoio de quem faz a oposição efetiva ao Marchezan.