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| Saúde

Uma reportagem do Jornal do Comércio desta terça-feira aborda um dos temas centrais de nossa proposta para melhorar a saúde de Porto Alegre e mostra que é sim possível usar a tecnologia para proporcionar um atendimento mais eficiente à população. 

Segundo o jornal, “as pessoas querem assumir um papel mais ativo com relação à sua própria saúde e poder interagir com os seus médicos de formas mais modernas e pessoais. Nesse cenário, as novas tecnologias, como dispositivos portáteis e a telemedicina, serão cada vez mais estratégicas nesse processo”, de acordo com o estudo Pacientes Conectados, de 2016, citado pelo jornal.

Sabemos que a cidade necessita de mais médicos e de mais profissionais da saúde, e vamos assumir este compromisso. Mas também precisamos desafogar as filas para consultas com especialistas e dar maior resolutividade à consulta com os médicos nos postos de saúde. Por isso propomos a utilização de um convênio com o TelessaúdeRS, que é um serviço da Faculdade de Medicina da UFRGS, em parceria com o Ministério da Saúde, que já existe, onde o médico do posto pode conversar com especialistas por telefone para solicitar exames específicos aos pacientes. Para isso, a prefeitura precisa derrubar as portarias que impedem que o médico do posto solicite uma série de exames.

Mais do que isso. A partir de um convênio do TelessaúdeRS com a prefeitura, podemos oferecer um canal telefônico de teleatendimento para que a população tenha acesso direto a profissionais de saúde, recebendo orientações sobre autocuidados e sobre necessidade ou não de encaminhamento a atendimento hospitalar, emergencial ou em postos de saúde.

A pesquisa citada pelo JC revela que 62% dos adultos entrevistados estão abertos a um atendimento virtual. E que 70% dos pacientes entre 18 e 34 anos escolheriam um médico que oferecesse um aplicativo móvel para marcação de consultas e acesso ao histórico médico e a exames. A reportagem ainda informa que “existe um interesse cada vez maior das pessoas de experimentar tratamentos virtuais de saúde, como, por exemplo, videoconferência para assuntos não urgentes como alternativa a consultas médicas presenciais.”