Ato dos Estudantes por Eleições Gerais
Ato dos Estudantes por Eleições Gerais

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Foto: Adria Meira/Divulgação

Foto: Adria Meira/Divulgação

Por #Equipe50

Estudantes de dezenas de escolas de Porto Alegre tomaram as ruas da cidade na manhã desta quinta-feira (07/04) em um protesto por eleições gerais já e contra a política de ajuste fiscal implementada por Dilma e Temer, pelo governador José Ivo Sartori e pelo prefeito José Fortunati.

O ato teve início no Colégio Parobé e percorreu as ruas do Centro até chegar à Esquina Democrática. Durante o trajeto, os secundaristas gritavam: “Dilma e Temer é tudo igual! Só roubalheira e ajuste fiscal!” e “Que contradição! A pátria educadora cortou da educação!”.

Luciana Genro participou do ato dos estudantes por eleições gerais | Foto: Samir Oliveira/Divulgação

Luciana Genro participou do ato dos estudantes por eleições gerais | Foto: Samir Oliveira/Divulgação

Ao chegar na Esquina Democrática, estudantes de diversas escolas e representantes de grêmios estudantis e dos coletivos Juntos, da União Metropolitana dos Estudantes Secundários de Porto Alegre (Umespa), do coletivo Vamos à Luta e da Juventude Pátria Livre fizeram discursos em defesa de eleições gerais e contra os cortes na educação.

“Estamos aqui hoje para fazer um chamado por eleições gerais, porque achamos que é o povo que tem que decidir. Não vamos deixar que Cunha e Temer façam um acordão no Congresso, nem vamos defender um governo que precariza a educação”, disse Ana Paula Santos, presidente do Grêmio do Colégio Protásio Alves.

Roberto Robaina disse que jovens precisam se mobilizar para decidir os rumos do país | Foto: Samir Oliveira

Roberto Robaina disse que jovens precisam se mobilizar para decidir os rumos do país | Foto: Samir Oliveira

Presente no ato, Luciana Genro saudou a luta dos estudantes. “Estou muito feliz em ver que os secundaristas estão indo às ruas contra o ajuste fiscal, que deixa as nossas escolas caindo aos pedaços”, disse. Já Roberto Robaina incentivou que mais manifestações como esta ocorram pelo país. “Se os jovens não tomarem as ruas, vamos ver as elites disputarem o poder, cada uma com seu bloco, para atender aos interesses dos banqueiros e dos partidos envolvidos em esquemas de corrupção”, comentou.