Por Luciana Genro
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (04/12) que vai suspender a chamada “reorganização” da educação, que fecharia cerca de 90 escolas estaduais. Isso só aconteceu porque a juventude está desde o início de novembro ocupando escolas contra este retrocesso. Mais recentemente, passaram a usar as cadeiras e classes escolares para trancar ruas e avenidas, sendo brutalmente reprimidos pela polícia.
Os secundaristas mostram ao Brasil que junho de 2013 foi realmente o ano que não acabou. Os ecos de junho seguem presentes na juventude e demonstram que só a mobilização pode derrotar os governos que não atendem aos interesses do povo.
Os estudantes são precavidos e já avisaram que não vão desocupar as escolas enquanto não tiverem todas as garantias de que a “reorganização” está, de fato, suspensa; de que os presos detidos em protestos serão liberados e de que não haverá perseguição aos jovens.
Parabéns ao movimento Não fechem minha escola, ao Juntos nas Escolas e à tod@s que saíram às ruas para defender uma educação pública de qualidade em São Paulo!