Minha amiga e companheira Luciana Genro será finalmente a candidata do PSOL à Presidência da República. Em breve será realizado o anúncio oficial. Fico muito feliz por essa notícia, porque a Luciana esteve sempre do meu lado em todas as batalhas difíceis que o meu mandato travou no congresso — batalhas que, por medo ou por preconceitos, muitos políticos se recusam a acompanhar — e traz as vozes de junho de 2013, daqueles milhares que saíram às ruas para lutar por um Brasil mais justo, mais democrático, mais igualitário e sem preconceitos.
Como dirigente do PSOL, ela sempre me acompanhou na campanha pelo casamento civil igualitário e pela lei de identidade de gênero, e é uma militante convencida da importância da defesa do estado laico e dos direitos de todas as minorias. Ela esteve comigo, no meu gabinete, no dia que protocolei o PL da legalização e regulamentação da maconha — outro tema difícil que faz muitos políticos fugirem — e me acompanhou em diversas atividades e manifestações contra a homofobia e pelos direitos civis da população LGBT.
Luciana já foi deputada federal e fez parte do grupo dos “radicais” que, dez anos atrás, foram expulsos do PT por defender as bandeiras históricas desse partido. Mesmo sendo filha de um importante dirigente petista, hoje governador do Rio Grande do Sul, ela se manteve fiel aos princípios e abandonou o poder para construir um novo partido do zero, junto a um pequeno grupo de sonhadores. É graças a esses pioneiros que hoje existe o partido que me abriga e que represento com muito orgulho no Congresso.
Será uma campanha difícil, sem dinheiro e contra todas as velhas estruturas da política tradicional, mas o Brasil precisa de uma alternativa contra a mesmice.
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