Pessoal, tenho uma novidade e uma convocação:
Estamos na reta final de filiações para participação no Congresso do PSOL. É muito importante que todos os ativistas, lutadores dos movimentos sociais que estão nos embates do dia a dia conosco estejam filiados no partido para poder participar dos debates. Estou firme na disputa para ser a candidata a Presidente da República em 2014. Como eu disse na carta que publiquei no dia 2 de março, intitulada “A FAVOR DO PSOL”, neste Congresso vamos reafirmar o PSOL SOCIALISTA E DE ESQUERDA. Independente do resultado desta disputa, não abro mão do meu papel nacional na construção do partido. Sou fundadora do PSOL e tenho consciência da importância deste momento político para o nosso partido. Um momento de consolidação e de reafirmação dos nossos princípios fundacionais. A situação política do país e o nosso sistema “democrático” fazem das eleições um importante palco de disputa política, de debate de idéias e principalmente um importante canal de diálogo com o povo. Por isso quero ser candidata a presidente pelo PSOL, mas acima de tudo quero contribuir nacionalmente na construção do PSOL que queremos e que acredito ser o partido necessário para os embates que temos pela frente.
Com vistas a esta tarefa nacional a que estou me propondo, estar mais próxima da São Paulo me parece uma necessidade, pela importância deste Estado na conjuntura e no debate político. Unindo o útil politicamente ao agradável pessoalmente, decidi fazer mestrado na USP, em Filosofia do Direito. O mestrado é importante para mim me conectar com esta universidade que é o berço da intelectualidade de esquerda do Brasil, lugar de elaboração e discussão sobre os rumos do país. Por isso vou passar parte da semana em São Paulo, daqui em diante. Diante disso um grupo de filiados encabeçado pelo presidente do partido em São Paulo, Maurício Costa, me convidou para ser candidata lá, caso não seja à Presidente. Não descartei a possibilidade em vista da minha absurda inelegibilidade no Rio Grande do Sul, que pode se estender até 2020. A verdade é que estou revoltada contra este e “exílio” político a que fui confinada pela Justiça eleitoral, pois o recurso contra a minha inelegibilidade foi derrotado no TSE por unanimidade.
Mas sobre este tema voltaremos a conversar mais adiante. Agora é hora de muito trabalho, filiando os ativistas e debatendo com os filiados a importância de participar do debate sobre os rumos do nosso partido. Mão à obra!!
Uma novidade e uma convocação