Roberto Robaina será o candidato do PSOL à Prefeitura de Porto Alegre
Roberto Robaina será o candidato do PSOL à Prefeitura de Porto Alegre

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Foto: Luciano Victorino

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) confirmou hoje (30), em convenção na Câmara Municipal, a candidatura de Roberto Robaina à Prefeitura de Porto Alegre. A Professora Goretti Grossi será a vice-candidata, fruto da aliança majoritária com o Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Os socialistas homologaram 50 candidaturas a vereador, entre elas 15 mulheres. Luciana Genro, ex-deputada federal, foi confirmada na disputa à Câmara Municipal. Além disso, o partido vê como uma de suas principais tarefas a reeleição dos vereadores Pedro Ruas e Fernanda Melchionna.

Roberto Robaina apresentou o manifesto “Porto Alegre para o Povo, Juntos pela Mudança” – uma síntese para um novo tipo de governo na capital – e salientou que o documento ainda está em aberto, pois é das necessidades e da organização dos portoalegrenses que nascerá uma mudança verdadeira. São 17 eixos que farão de Porto Alegre a capital do respeito aos direitos fundamentais e exemplo mundial de Democracia Real.

A sua campanha para a prefeitura também combaterá à corrupção, os privilégios dos políticos, chamando a população ao planejamento realmente democrático da cidade para garantir que os recursos públicos sejam destinados às necessidades da maioria do povo. “Os secretários do governo do PSOL vão receber o salário médio do funcionalismo público municipal” afirma o pré-candidato. Roberto ainda salienta que “o partido vai disputar voto a voto às eleições, mas que o PSOL constrói também nas ruas a transformação social”.

Roberto Robaina nasceu em 1967, em Porto Alegre. É formado em História e faz mestrado em Filosofia. Iniciou suas atividades políticas no movimento estudantil em 1982, no Colégio Julinho. Em 1984, ainda na época da ditadura militar, liderou as mobilizações pelas Diretas Já entre os estudantes. Nos anos 80 foi coordenador do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e liderou grandes greves da categoria nos anos 90.

Fundou o PSOL com Heloísa Helena, Luciana Genro e Babá, quando foram expulsos do PT (do qual foi parte do Diretório Nacional) por negarem-se a votar, acompanhando a indicação do Governo Lula, contra os interesses dos trabalhadores na reforma da previdência.

Em 2003, lançou o livro “Uma visão pela esquerda” que apontava a tendência do PT a abandonar sua identidade histórica e buscar alianças sem princípios com partidos de direita. Em 2006, escreveu com Luciana Genro o livro “A falência do PT” no qual, apontam a necessidade de uma alternativa política que resgate as bandeiras que o Partido dos Trabalhadores abandonou. É casado com a assistente social Inez Rocha e pai de Fernando, filho que teve com Luciana Genro.

O centro de sua campanha para a prefeitura será o combate à corrupção, aos privilégios dos políticos e dos empresários, chamando a população ao planejamento realmente democrático da cidade para garantir que os recursos públicos sejam destinados às necessidades da maioria do povo.