Protesto no GHC critica partidarização nos hospitais
Protesto no GHC critica partidarização nos hospitais

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Servidores reivindicam administração técnica e não política para o grupo

O presidente Roberto Neres Oliveira (Elisângela Veiga)

Usuários do SUS que foram ao Hospital Conceição nesta quarta-feira, 7, encontraram logo na entrada três caixões e várias faixas de protesto. Os símbolos faziam parte de manifestação organizada pela ASERGHC – Associação dos Servidores do Grupo Hospitalar Conceição. De acordo com o presidente da entidade, Roberto Neres de Oliveira, os caixões representavam os três partidos que estão na administração do Grupo Hospitalar Conceição: PT, PCdoB e PMDB. À frente deles, um boneco do presidente Lula continha a inscrição “eu já sabia” nas costas. “Esses são os defuntos que atormentam a vida do trabalhador”, afirmou Oliveira durante o ato.

A associação questiona a indicação política para a direção do hospital. “As verbas, ao invés de serem usadas para atender melhor o povo, são aplicadas em obras faraônicas e inacabadas e em polpudos salários e FGs para os cargos políticos”, explica, ao defender uma direção formada por técnicos.

Para o vice-presidente da ASERGHC, Arlindo Ritter, essa é a pior gestão do GHC nos últimos 35 anos. “Demitem trabalhadores de nível médio todos os dias. É uma vergonha! A emergência, que prometeram reestruturar, continua um caos.” Oliveira engrossa as críticas: “Como vamos comemorar o Dia Mundial da Saúde, aqui no GHC, com a incompetência da administração, a partidarização da máquina pública e demissões em massa?”

Durante o ato, servidores assinaram abaixo-assinado para apoiar projeto de lei da deputada Luciana Genro, que proíbe as demissões sem justa causa no serviço público. Participaram do ato servidores, usuários do SUS e dirigentes do Sindisprev/RS – Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência no Rio Grande do Sul.

Fonte: Lara Nasi, Assessoria de Imprensa da ASERGHC