Amanhã é o Dia do Trabalhador, e não do trabalho como dizem muitos comunicadores. Infelizmente este dia anda mais parecido com um feriado do que com um dia de luta. Aqui no Brasil, pois pelo mundo afora há muitas manifestações e lutas combativas que acontecem no 1° de Maio. Em Porto Alegre tivemos hoje algumas manifestações que antecipam a comemoração do 1° de Maio. Eu estive em duas hoje. Uma na porta da garagem da empresa de ônibus SOPAL, que nos últimos meses demitiu mais de 140 trabalhadores. Fomos lá (eu, a vereadora Fernanda, o presidente do PSOL Roberto Robaina, entre outros) a convite do Emerson, dirigente rodoviário e suplente de vereador do PSOL, fazer um protesto contra as demissões e o desrespeito da patronal com os trabalhadores. Desrespeito que também acontece em relação à população, como bem lembrou o Arilton, nosso companheiro dirigente da Associação dos Moradores da Vila Santa Rosa, na zona norte da Capital. Os ônibus por lá só andam lotados e a população da região sofre muito para se locomover.
Também estive, junto com Robaina, no encerramento da vigília pelas 40h semanais, promovida pela Federação dos Metalúrgicos. O projeto que institui as 40h semanais está tramitando na Câmara, e há muita resistência da patronal. Um dos dirigentes que discursou no ato lembrou que não podemos aceitar as 40h junto com banco de horas, pois dessa forma não há contratação de novos trabalhadores. A meta é para cada 15 empregados hoje, mais um será contratado com a implantação das 40h. Os metalúrgicos também reivindicam 10% de reajuste salarial. O PSOL está empenhado nessa luta no Congresso Nacional!