A Folha de S. Paulo de hoje conta que foram duas mulheres que tiveram papel central na inédita prisão de um governador por suspeita de corrupção. Raquel Dodge, subprocuradora-geral da República foi quem pediu a prisão de Arruda, sob acusação de ter tentado impedir a apuração do mensalão do DEM. Já Debora Duprat Pereira, vice-procuradora-geral da República, foi quem sustentou, perante o STF, a necessidade dele continuar preso. Segundo a Folha, “em comum, elas têm a militância pelos direitos humanos e uma coleção de ações contra políticos acusados de corrupção”.
Mulheres como essas nos orgulham e nos dão esperança na humanidade!
Já os homens encarregados de pedir a intervenção federal no DF não se mexem. Arruda segue preso, mas o governador interino é um verdadeiro desastre. Sabidamente parte do esquema do Arruda, embora não tenha sido formalmente acusado, ele agora dedica-se a nomeações. Em 13 dias de trabalho fez 823 nomeações, uma média de 63 contratações sem concurso por dia!