Diante dos fatos comprovados pelo Ministério Público Federal nesta quarta-feira, 5, em coletiva de imprensa, em relação a improbidade administrativa da governadora Yeda Crusius e pessoas ligadas ao seu governo – já relatados pelo PSOL em fevereiro -, lideranças do partido vão à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul pedir que o processo de impeachment, do qual o partido é autor, seja agilizado.
A deputada federal licenciada Luciana Genro, o vereador e advogado Pedro Ruas e o presidente estadual do PSOL, Roberto Robaina, levaram o requerimento à Casa. O documento diz que “os fatos recentes têm comprovado, com bastante intensidade, tudo o que foi alegado pelos autores do pedido de impeachment da governadora, o que, por si só, já demandaria que o processo fosse agilizado”.
No dia de hoje, contudo, há muito mais: a manifestação do MPF demonstra claramente que Yeda não tem mas as condições legais e políticas para o exercício do cargo mais elevado do Executivo estadual. Dessa forma, é imperativo que o processo seja imediatamente levado ao plenário da Casa para apreciação dos deputados.
O PSOL repudia a instalação de uma CPI neste momento, por considerar que a medida seria “protelatória” e poderia ser usada como tentativa de manter no cargo quem já não pode exercê-lo.