Yeda agora tem duas mortes nas costas. Depois de Marcelo Cavalcante, o assassinato do companheiro do MST na fazenda Southall também não foi um mero acidente. Foi resultado de uma política deliberada de tratar os movimentos sociais com truculência, violência e desrespeito. Há algumas semanas comentei neste blog que Yeda estava se aconselhando com o cel. Mendes, seu ex-secretário de segurança e hoje juiz militar. Foram os conselhos dele que levaram a Brigada a ir com armas de fogo realizar a desocupação, desrespeitando todos os protocolos internacionais e nacionais de civilidade no tratamento das causas sociais, em especial da reforma agrária. A paz no campo só vai ser conquistada com reforma agrária e respeito aos movimentos sociais. De outra forma, o círculo da violência não se interromperá. Aqui no Congresso do PSOL, em SP, os companheiros do MTL – Movimento Terra Trabalho e Liberdade cantam um hino que demonstra o que pode acontecer se o governo segue na linha de violência contra quem luta: “O risco que corre o pau, corre o machado, não há o que temer. Aqueles que mandam matar, também tem que morrer.” Por isso seguimos insistindo: Fora Yeda e sua corja!!
"O risco que corre o pau, corre o machado"