Os depoimentos e escutas telefônicas constantes do processo do MPF são muito consistentes na demonstração do que nós já chamávamos de “verdadeira quadrilha instalada no Palácio Pirantini”. Definição, aliás, utilizada também pelos procuradores na sua peça inicial. Nas escutas telefônicas, são várias as passagens que dão a entender claramente o conhecimento e o beneficiamento de Yeda com os desvios no Detran. O fato da juíza ter negado o afastamento liminar dos acusados não significa que as acusações não sejam graves. É evidente que ela sofreu pressões contrárias muito fortes. Imaginem o que significa para uma juíza de Primeira Instância em Santa Maria assumir a responsabilidade de afastar uma governadora do seu cargo, quando há inclusive questionamento sobre a legitimidade do Foro. O fato é que não podemos confiar apenas na Justiça, muito menos na Assembleia Legislativa. É preciso intensificar a pressão contra Yeda. A mobilização do dia 14 será importante e, nós do PSOL, vamos propor uma grande campanha de abaixo-assinado pró-impeachment. A luta segue!
Aumentar a pressão