Servidores públicos do Estado, estudantes e partidos realizaram novo ato exigindo a saída de Yeda do governo nesta quinta-feira, 30. O protesto reuniu cerca de 5 mil pessoas, que se concentraram em frente ao Gigantinho após assembléia geral do CPERS Sindicato. Os manifestantes seguiram em caminhada pela Avenida Borges de Medeiros com destino ao Palácio Piratini.
Líderes dos movimentos se revezaram no microfone do carro de som em frente ao palácio e reivindicaram, além da saída do governo, aumento de salários para os servidores, melhores condições de trabalho e investimento nas escolas e serviços públicos. “Este é um momento em um ano histórico, que iniciou com as denúncias que o PSOL fez para mostrar a quadrilha que está atuando no Piratini. E pela primeira vez, é mais fácil derrubar um governo do que lutar por salário digno. Só derrubando o governo Yeda vamos conseguir o piso salarial para os professores”, afirmou a deputada federal Luciana Genro.
Ela parabenizou os professores pela luta em defesa da educação e pela campanha do Fora Yeda. Os vereadores do PSOL Pedro Ruas e Fernanda Melchionna e o presidente estadual, Roberto Robaina, também participaram do ato, na coluna formada por militantes do partido.
A manifestação encerrou no final da tarde na Praça da Matriz, com uma marcha fúnebre que anunciou a morte do governo Yeda. Os manifestantes carregaram um caixão, e mulheres se vestiram de viúvas, com placas que identificavam as palavras “corrupção”, “mentira”, “autoritarismo” e “escolas de lata”.
por Lara Nasi