Candidato define agenda do dia 3
Em reunião da coordenação de campanha, ontem, o PSol definiu a agenda de Pedro Ruas, candidato ao Piratini, para o domingo, dia da eleição. Ele concederá entrevista a quatro emissoras de rádio pela manhã. Às 14h, votará acompanhado por Luciana Genro e Roberto Robaina, candidatos do PSol à Câmara e à Assembleia.
Ruas faz panfletagem na Azenha
O candidato do PSol ao Palácio Piratini, vereador Pedro Ruas, fez panfletagem ontem no bairro Azenha, em Porto Alegre, acompanhado por candidatos da sigla à Assembleia Legislativa e à Câmara dos Deputados e também por militantes. “Estamos num bom momento. Nosso material tem boa aceitação junto aos eleitores”, disse Ruas.
Nos bastidores, Dilma rejeita rótulo de favorita
Apesar do favoritismo da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, o presidenciável tucano, José Serra (PSDB), afirmou que o eleitor é quem vai decidir se haverá segundo turno nestas eleições. A declaração, feita ao final do debate da TV Record, encontrou eco na declaração da petista, que rejeitou o rótulo de favorita, enquanto Marina Silva (PV) reivindicou um lugar no segundo turno. Plínio de Arruda Sampaio (PSol) saiu do debate dizendo que as críticas dirigidas aos adversários cumprem um papel muito importante nesta campanha.
Serra não quis cravar um lugar no segundo turno nem dizer que Dilma é favorita quando foi questionado sobre a possibilidade de a petista vencer já no dia 3 de outubro. “Nada é decisivo nesta eleição, e tudo é importante”, tergiversou o tucano. Ele disse que a pergunta precisa ser feita “ao eleitor”, que é quem vai decidir se haverá mais um turno.
Já a candidata do PT não pensou duas vezes ao negar vitória no primeiro turno logo que uma repórter de um jornal português perguntou sobre as chances de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazer sua sucessora já no próximo domingo. “Aqui só se sente presidente depois da apuração dos votos”, afirmou Dilma. Antes de deixar a TV Record, Marina voltou a repetir os pedidos para que os eleitores coloquem duas mulheres no segundo turno, assim como tinha feito durante o debate. “Uma Rousseff e uma Silva”, disse.
Um dos últimos a deixar a emissora, Plínio disse que não é vilão porque critica mais veementemente os três adversários. No domingo, o principal alvo foi Marina, a quem ele chamou de “ecocapitalista”. “Gentileza a gente troca no camarim. Uma voz contra serve para mostrar de que lado eles estão. Não é pessoal, é política.”