Guarda-vidas temporários atuaram até março de 2022. | Foto: CBM-RS
Guarda-vidas temporários atuaram até março de 2022. | Foto: CBM-RS

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Os 350 guarda-vidas civis temporários que foram contratados para atuar nas praias do Litoral Sul gaúcho durante o verão ainda aguardam o recebimento de suas rescisões. Após receber a demanda por parte do ex-vice-presidente da ASASUL (Associação de Salva-Vidas do Litoral Sul), Eduardo Henriques, a deputada Luciana Genro (PSOL) está cobrando o governo sobre o motivo para o atraso e as medidas que estão sendo tomadas em relação ao pagamento.

Os profissionais trabalharam na temporada de 2021/2022 e foram desligados em março. “Muitos já estão até passando necessidade com esse atraso”, afirmou Eduardo. Eles são contratados por regime CLT e apenas no final de junho foi paga uma parte do valor, que representa menos da metade do devido. “Os guarda-vidas temporários têm uma atuação fundamental para garantir a segurança das nossas praias. Não é possível que, após realizar seu trabalho, fiquem desamparados no restante do ano”, aponta Luciana Genro.

O ofício é destinado ao Secretário de Estado da Fazenda, Marco Aurelio Santos Cardoso, e pede que o governo confirme o atraso das rescisões e, em caso positivo, questiona o motivo, os responsáveis pelo atraso, quais medidas serão tomadas sobre o assunto e um cronograma de previsão de pagamento dos guarda-vidas.

Leia a íntegra do documento: