Por #LucianaGenro
A inflação corrói o poder de compra do povo. A corrupção assola o conjunto das instituições, desde o Congresso Nacional até o governo federal. A resposta que estes podres poderes dão ao povo é ataques e mais ataques aos direitos sociais. Esta situação colocou de forma clara a necessidade de unificar e massificar a luta. O MTST, a CUT, a Conlutas, a Intersindical, o MST, entre outros movimentos sociais, como o Coletivo de Juventude JUNTOS, se uniram para ir às ruas no dia 15 de abril para um grande dia de luta e enfrentamento ao ajuste fiscal contra o povo e a retirada de direitos. Além dos cortes nos investimentos e gastos sociais, estamos diante de propostas legislativas extremamente graves. Primeiro foram as MPs 664 e 665 que atacam o seguro desemprego, auxílio doença e o direito às pensões. Agora vimos a aprovação do PL 4330 que praticamente acaba com os direitos trabalhistas ao permitir as terceirizações indiscriminadas, o que vai colocar, como disse o sociólogo Ruy Braga, o trabalhador brasileiro em padrão de direitos pior que o do chinês. Para ilustrar este horror basta lembrar que nada menos do que 35 das últimas 36 missões do Ministério do Trabalho para resgatar trabalhadores em situação análogas à escravidão envolviam empresas terceirizadas.
Nós do PSOL estaremos nas ruas no dia 15 e insistimos que a saída desta crise é pela esquerda. A única forma de barrar os ataques ao povo e o avanço das pautas da direita é unificar a luta para enfrentar a corrupção, o ajuste antipopular do governo e as medidas reacionários de Dilma e do Congresso Nacional.