Deputada vem cobrando mecanismos para facilitar embarque e desembarque de cadeirantes. | Foto: WikiCommons
Deputada vem cobrando mecanismos para facilitar embarque e desembarque de cadeirantes. | Foto: WikiCommons

| Serviço Público

A importância do serviço prestado pela Trensurb tornou-se ainda mais evidente após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio de 2024. Enquanto o serviço de trem ficou parado, centenas de milhares de pessoas tiveram seu deslocamento prejudicado. É justamente para defender o trabalho feito e para seguir lutando pela Trensurb pública que a deputada Luciana Genro (PSOL) e o Sindicato dos Metroviários (Sindimetrô-RS) realizarão audiência pública por meio da Frente Parlamentar contra a Privatização da Trensurb.

Com o tema “A Trensurb estatal é patrimônio do povo gaúcho”, o evento ocorre no próximo dia 24 de abril (quinta-feira), a partir das 18h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, localizado no 3º andar.

A luta para a permanência da empresa como pública não é de hoje. Foi em 2019, ainda no governo Bolsonaro, que a Trensurb entrou no Programa Nacional de Desestatização, em direção a ser privatizada. Durante o ano de 2023, o governo Lula retirou várias empresas públicas do plano de privatização, entretanto, a Trensurb permaneceu na lista, mesmo com as garantias do Ministro da Casa Civil, Rui Costa, de que seria excluída do processo.

Em março de 2024, após muita luta dos servidores da Trensurb, o governo se comprometeu a retirar a empresa do PND, mas apesar das promessas, a retirada ainda não foi concretizada. “Temos pressa para que finalmente a Trensurb saia da lista, enterrando de uma vez por todas essa ideia de privatizar. Precisamos de mais investimentos, melhores condições de trabalho, não de sucateamento e nem de uma lógica voltada para o lucro”, afirmou Luciana Genro.

“Exigimos do Governo Lula uma resposta sobre o futuro da Trensurb e da categoria metroviária, milhares gaúchos serão prejudicados com a concessão ou privatização do serviço. Não podemos deixar acontecer o que estamos vendo nos metrôs privatizados Brasil afora como acidentes, aumento de tarifa, piora do serviço e desemprego. Vamos lutar pela Trensurb Pública e pela tarifa zero”, defende o Sindimetrô RS.